REBOOT POLÍTICO: BALNEÁRIO CAMBORIÚ NÃO PODE VOLTAR AO PASSADO

Em 2026, o Brasil irá às urnas para escolher presidente, senadores, deputados federais e estaduais. Embora pareça distante, o cenário político já se movimenta. Em Balneário Camboriú, cresce a especulação sobre uma disputa direta pela vaga na Assembleia Legislativa entre dois nomes conhecidos: o ex-prefeito Fabrício Oliveira e o atual deputado estadual Carlos Humberto, ex-vice-prefeito.

Segundo a imprensa local, a gestão de Fabrício Oliveira foi marcada por ineficiência em áreas cruciais como educação, saúde, segurança pública e saneamento. Por outro lado, houve avanços em infraestrutura urbana e na orla da cidade. No esporte, entretanto, sua administração foi desastrosa: a base e a infraestrutura esportiva foram abandonadas, enquanto grupos com interesses privados prosperaram com recursos públicos.

O ex-prefeito também protagonizou diversas viagens a Dubai, prometendo atrair investimentos. Até hoje, não há registros concretos de retornos significativos para a cidade, o que levanta dúvidas sobre a transparência nos gastos e a efetividade dessas ações.

Já o deputado estadual Carlos Humberto vem construindo um mandato com resultados expressivos. Apenas entre 2024 e 2025, destinou R$ 4,55 milhões em recursos para Balneário Camboriú: R$ 2,5 milhões para o Hospital Ruth Cardoso, R$ 1,9 milhão para a Muralha Digital (sistema de videomonitoramento com reconhecimento facial e leitura de placas) e R$ 150 mil para a pavimentação da Rua Vitório.

Vale lembrar que, na última eleição municipal, 61,29% dos eleitores rejeitaram o candidato apoiado por Fabrício Oliveira. Diante disso, e com base nos fatos apresentados, considero que Carlos Humberto continuará sendo o verdadeiro representante da cidade no Legislativo estadual.

Se o ex-prefeito for eleito deputado, o discurso de "novas ideias" e "cuidar de gente" deve significar apenas mais do mesmo. A repetição de práticas ultrapassadas, favorecendo aliados e negligenciando áreas essenciais como educação, saúde e saneamento.

A “Dubai brasileira” pode voltar com uma nova roupagem: agora, como a “Suíça catarinense”. Mas a lógica permanece a mesma, propaganda de vitrine, promessas vazias e gestão sem compromisso com resultados concretos.

Por isso, amigos e eleitores, é fundamental não se deixar enganar por políticos em versão "reborn", que tentam se vender como novidade, mas representam apenas um "reboot" de um passado que a cidade não pode reviver.